Um dos lugares mais cênicos do Brasil para se tomar um sorvete!
Antes de Salvador ser uma concentração de espaços gourmets, antes que os shoppings centers se proliferassem em cada esquina, e antes que o Bahia Marina se tornasse o playground da sua prima rica, o mundo se encontrava na Rua Chile.
Construída em 1549, juntamente com a fundação da cidade, a Rua Chile teve treze nomes diferentes ao longo da história (Rua dos Mercadores, Rua Direita do Palácio, e por aí vai), ganhando a sua denominação definitiva em 1902, por ocasião da visita da esquadra da Marinha de Guerra Chilena. Desde o princípio, foi a mais importante rua de Salvador, reunindo em seus 400m de extensão a Câmara de Vereadores, o Palácio dos Governadores, e no seu período áureo, vários hotéis sofisticados, cinemas, um dos principais teatros do Brasil (o Teatro São João), a sede do jornal A Tarde, as lojas mais badaladas (como a sapataria Clark, a chapelaria Mercuri, e as magazines Slopper e Duas Américas), e a mais antiga sorveteria da cidade - 'A Cubana' -, inaugurada no alto do Elevador Lacerda, no ano de 1930, por Baltazar Moas, nascido em Cuba, e comprada anos depois por um imigrante espanhol.
Construída em 1549, juntamente com a fundação da cidade, a Rua Chile teve treze nomes diferentes ao longo da história (Rua dos Mercadores, Rua Direita do Palácio, e por aí vai), ganhando a sua denominação definitiva em 1902, por ocasião da visita da esquadra da Marinha de Guerra Chilena. Desde o princípio, foi a mais importante rua de Salvador, reunindo em seus 400m de extensão a Câmara de Vereadores, o Palácio dos Governadores, e no seu período áureo, vários hotéis sofisticados, cinemas, um dos principais teatros do Brasil (o Teatro São João), a sede do jornal A Tarde, as lojas mais badaladas (como a sapataria Clark, a chapelaria Mercuri, e as magazines Slopper e Duas Américas), e a mais antiga sorveteria da cidade - 'A Cubana' -, inaugurada no alto do Elevador Lacerda, no ano de 1930, por Baltazar Moas, nascido em Cuba, e comprada anos depois por um imigrante espanhol.
A sorveteria 'A Cubana' logo virou um fenômeno. Era ponto de encontro da alta sociedade baiana, que entre uma vitrine e outra da Rua Chile, ou depois de uma matinê no Cine Guarany, sempre dava um jeito de parar no local. Seu diferencial, claro, era (e ainda é) a vista da Baía de Todos os Santos, e a moldura formada pelo Elevador Lacerda do lado esquerdo, e pelos edifícios do Comércio do lado direito - até hoje, um dos lugares mais cênicos do Brasil para se tomar um sorvete.
Ainda que outras filiais tenham sido abertas pela cidade (no Pelourinho e na Pituba), é na Cubana da Praça Municipal que você precisa se despedir das delícias desse mundo. E engana-se quem pensa que lá saem apenas sorvetes: são várias sobremesas, tais como doces, tortas, milk-shakes, e o famoso dusty miller - uma delícia composta por sorvete de creme, calda de chocolate, e biscoito wafer. Traga sua família numa tarde de domingo, tente driblar os ambulantes com as fitinhas do Bonfim (na dúvida, lance logo um 'OXE' para convencê-lo que você não é turista), e emende o passeio com uma descida no Elevador Lacerda ou uma volta no Pelourinho. Faltam só cinco dias!
Fonte: http://www.facebook.com/GuiaDeSobrevivenciaDoSoteropobretano
Ainda que outras filiais tenham sido abertas pela cidade (no Pelourinho e na Pituba), é na Cubana da Praça Municipal que você precisa se despedir das delícias desse mundo. E engana-se quem pensa que lá saem apenas sorvetes: são várias sobremesas, tais como doces, tortas, milk-shakes, e o famoso dusty miller - uma delícia composta por sorvete de creme, calda de chocolate, e biscoito wafer. Traga sua família numa tarde de domingo, tente driblar os ambulantes com as fitinhas do Bonfim (na dúvida, lance logo um 'OXE' para convencê-lo que você não é turista), e emende o passeio com uma descida no Elevador Lacerda ou uma volta no Pelourinho. Faltam só cinco dias!
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